terça-feira, 11 de setembro de 2012

Amor oposto

                     CAPITULO 18 AMOR OPOSTO  
      
    Deixei algumas lagrimas caírem e a mel as enxugou, Sophia pegou na minha mão mi incentivando a continua.
        - no dia do show antes do Pedro ir fazer a passagem de sons na casa noturna que sua banda ia fazer o show, a noite ele foi até a piscina do hotel que estávamos estalados. Meu pai tinha acabado de chegar estava no quarto arrumando suas roupas e minha mãe tava mi observando brincando na piscina junto com uma garotinha que eu havia conhecido La, Bianca era o nome dela, estávamos brincando com uma bola uns dos presentes que meu pai havia mi trazido, pois era meu aniversario, minha mãe tinha mi dado o presente na noite anterior uma máquina fotográfica.
         Flashback
         - hey luinha vem aqui preciso ti dar uma coisa – falou Pedro agachado na beira da piscina.
         - fala solzinho? – falei com os olhinhos brilhando por vê-lo ali, fui nadando até ele eu já havia recebido seu presente primeiro que todo mundo na noite anterior também, era um retrato de nos dois abraçados fazendo careta no natal do ano passado eu amei até chorei – nesse momento dei um sorrisinho de lado e as meninas mi acompanharam – eu sai da piscina e já ia abraça lo, que estava com os braços abertos mi esperando quando estava prestes a abraça lo parei e arregalei os olhos.
          - e caramba eu já ia ti molhar todo – falei negando com a cabeça e colocando a mão na cintura – ia ser um desperdício você ta um gat... – antes de eu terminasse ele mi puxou e mi abraçou fazendo nós dois cairmos na risada.
          - parabéns pestinha – falou entre risos.
          - brigada – agradeci.
          - tenho um presente pra você – falou pegando uma caixinha do bolço de sua calça.
           - outro?– perguntei o olhando.
           - Yes – confirmou com a cabeça mi fazendo rir – esticou a mão que tava com a caixinha, pra mim - olha so que esse é muito importante ta é pra você sempre lembrar de mim mesmo se nos estivermos longe um do outro  vai ser como se estivéssemos juntos o tempo todo ta – falou serio.
           - nunca vamos nos separar – falei com a voz entre cortada por causa de umas lagrimas que queria cair – nunca – ele depositou um beijo do alto de minha testa.
            - abra - sussurrou mi olhando novamente e rindo dei lhe um meio sorriso, olhei a caixa preta na minha mão embrulhada com um lacinho vermelho fui abrindo devagar, até esta aberta por completo.
         
                  Flashback off
 -Fiquei maravilhada com aquela pequena jóia que estava dentro da caixinha, ela era tão perfeita e nela tinha um sol e uma lua onde continha uma frase no meio dela, meus olhos se encheram de lagrimas por um objeto tão pequeno ser uma jóia tão preciosa pelo menos pra mim – nesse momento lagrima já escorriam por todo o meu rosto, as meninas apenas mi olhava esperando pelo resto da historia – naquela tarde quando o Pedro chegou do ensaio da banda ele convidou a mim e meus pais pra irmos fazer um piquenique numa praia perto dali,as pessoas dizia que La era meio perigoso  por ter muita correnteza, so que também era uma das praias mais bonitas dali, então a gente foi, eu havia levado o presente que meu pai tinha mi dado uma bola enorme como eu já disse, daí eu e o Pedro começamos a brincar com ela perto do mar, so que eu acabei jogando errado pra ele e caiu dentro da água, a correnteza estava levando ela pra mais longe.
         Flashback
        - ah e agora como agente vai brincar? – falei triste poxa meu pai mi deu com tanto carinho aquela bola.
        - fica ai ta, eu vou La pegar – falou Pedro tirando a camisa.
        - não você ta louco ela já ta muito longe você não vai – falei segurando na mão dele, o meu pai e minha mãe tava meio longe da gente então nem percebeu o que tava acontecendo ali.
        - ah pequena é rápido não vai acontecer nada você vai ver – falou se agachando ao meu lado – olha não vai demorar nem um minuto e se você sentir minha falta é só olhar pro seu presente – falou indicando pra pulseira no meu braço eu dei um meio sorriso pra ele e ele retribuiu, mi deu um abraço bem apertado, um beijo no alto da testa segurou minhas duas faces fazendo com que olharmos um no olho do outro - eu amo você ta nunca se esqueça disso.
           - nunca vou esquecer- dei um sorriso pra ele e olhei pra pulseira, disse – também amo você. ele mi deu mais um abraço e correu pro mar mi virei de frente pra água  mi agarrando a minha pulseira quando senti um arrepio estranho dos pés a cabeça a bola tava mais distante do que eu havia imaginado abri um sorriso quando ele alcançou a bola e a pegou  a levantou como se fosse um troféu rir pra ele fazendo sinal para que ele voltasse quando ele estava arrumando a bola para não escapar de suas mãos vi uma grande onda se forma em cima de sua cabeça meu corpo paralisou como um gelo.
            - Pedro- quando gritei o seu nome meus pais se assustaram e correram até mim Pedro tirou os olhos da bola olhando pra mim que já estava chorando, até quando a onda caiu sobre ele,  não consegui mais vê nada alem de água – NÃOOOOOO- sai gritando até a água so que meu pai saiu correndo atrás de mim  mi pegou eu comecei a bate lo pra mim solta so que não aconteceu.
Flashback off
      - Meu mundo simplesmente estava desabando durante os seis dias que ficamos La chamamos corpos de bombeiros  - nessa altura eu já estava deitada na minha cama com a Sophia a mel mi consolando estava chorando igual uma criança so por ta lembrando disso – pericia tudo so que nada do Pedro aparecer todos já estavam desistindo até que no sétimo dia de busca eu vi apenas a bola aparecendo der repente de uma área da água os bombeiros foram verificar se tinha mais algo La, tinha uma pedra enorme quando eles puxaram a pedra, o corpo do meu irmão flutuou sobre a água – eu não conseguia dizer mais uma palavra estava sem fôlego de tanto chorar.
           - luinha, luinha calma você não precisa conta mais nada ta – falou Sophia enxugando minhas lagrimas sem sucesso.
           - amiga calma respirar, desculpa a gente não queria ti deixa assim, por favor, fica calma.
           - não meninas eu quero terminar de contar eu preciso – falei quase inaudível  entre soluços, elas concordaram com a cabeça – ele tava morto o corpo tava todo inchado por causa da pedra so que a bola não tinha se quer um arranhão então isso quer dizer que ele protegeu a bola com seu corpo isso mi fez ficar pior ainda, no outro dia agente fez o enterro dele a parti daí eu entrei em depressão profunda novamente, eu  mau mim alimentava, ficava dentro do quarto, vinte quatro horas por dia meus pais ficaram muito preocupados comigo então minha mãe achou melhor eu ir morar com meu pai em nova York La tinha uns tratamento melhor pra mim fazer e tudo mais, então eu fui morar com o meu pai La  o tratamento mi fez bem de verdade,eu mi fechei para o mundo comecei a mi esconder debaixo das minhas roupas,minha vida não tinha mais cores,era penas preto e branco as únicas pessoas que diziam ser meus “amigos” ou era por pena ou interesse todas com sorrisos falsos,ninguém mi entendia era como se eu não fosse desse mundo,como se eu estivesse entre quatro paredes e gritando so que ninguém mi escutava as pessoas mi zuavam sempre por minha maneira de ser, eu então  mi tranquei no mundo so meu em que mais ninguém fazia parte,  oque mais mi ajudou a superar tudo isso era a minha pulseira aquela peça tão pequena mais ao mesmo tempo uma das coisas mais importante de minha vida e agora eu não faço a mínima idéia de onde ela possa esta  e o buraco volta a se abrir aqui – falei colocando a mão esquerda no coração- fazendo doer mais e mais.
CONTINUA...

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